"Foi uma corrida difícil, porque meu câmbio falhou quase o tempo todo. A princípio, estava complicado de subir as marchas; do meio para o final, cada vez que eu reduzia parecia que levava um soco nas costas", explicou Senna, que largou em sétimo por causa do sistema de grid invertido e por pouco não foi envolvido em toque já na largada.
"Passei o Andreas Zuber, mas ele jogou o carro para cima de mim e tive de recolher. Se deixasse, ele poderia voar por cima de mim e provocar um acidente grave", disse.
Senna fez uma corrida sem o ritmo ideal por causa dos problemas no câmbio, mas a sorte também o ajudou. Primeiro, com o abandono do russo Vitaly Petrov (Campos), que corria em quinto e imediatamente à sua frente; já no final, o francês Romain Grosjean (ART) – que saíra em 4º e assumiu a ponta sobre Kobayashi no começo da segunda volta – escapou da pista na relargada e precisou jogar o carro contra o japonês para evitar a ultrapassagem. Punido com uma passagem pelos boxes, caiu para 13º na bandeirada.
"Sair daqui dividindo a liderança é um ótimo resultado. Como as equipes testaram em Barcelona na pré-temporada, todas já têm um acerto melhor para a pista. Por isso é que alguns pilotos apareceram bem. Mas não acho que essa seja uma tendência. Acredito que o campeonato terá quatro ou cinco pilotos brigando pelo título. A partir da próxima etapa, as coisas devem mudar. Minha equipe, por exemplo, é muito rápida na Turquia e as diferenças começarão a ser vistas", analisou o brasileiro.
Fonte: Super Licença
Um comentário:
Vc realmente gosta dele, né?
Parabéns pelo blog!
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