Um defeito mecânico durante a primeira prova na França custou a perda da liderançada Fórmula GP2 a Bruno Senna (iSport).
Depois de largar na pole na abertura da rodada dupla em Magny-Cours, o brasileiro foi obrigado a abandonar a 7ª etapa por quebra da embreagem do carro da iSport International. Senna liderou até o problema começar a se manifestar. Sem conseguir evitar a ultrapassagem do francês Romain Grosjean (ART), recolheu-se aos boxes logo depois, quando ocupava a segunda posição. Grosjean, no entanto, também parou com pane hidráulica e a vitória acabou com o italiano Giorgio Pantano (Racing Engineering).
O brasileiro começou a prova com dois pontos de vantagem sobre Pantano, graças a pole position. Comandou o pelotão quando as luzes vermelhas foram apagadas, voltou à ponta depois da parada obrigatória para troca de dois pneus e parecia a caminho da segunda vitória na temporada e a terceira na categoria. "Não dá para acreditar. Fiz tudo certinho e me acontece um negócio desses", comentou, desanimado com a falta de sorte que deve trazer conseqüências até para a corrida de amanhã, no complemento da rodada dupla. "Só se eu for mágico para fazer algo na segunda prova. Largando lá no fundo, só mesmo por milagre", reconhece Senna, que reclamou da quebra do componente. "Antes do pit stop eu já estava aliviando o pé porque senti que essa embreagem de carbono estava indo para o espaço. A impressão que tenho é que ela não está dimensionada para a Fórmula GP2 e, por isso, não suporta as exigências. Eu já havia tido problemas na Espanha e meu companheiro, Karun Chandok, já passou duas vezes por isso neste ano".
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